
Um Conto de Amor Eterno nos foi prometido no início do episódio. Das longínquas terras egípcias, dos tempos dos deuses e mitos, a própria Isis, a Rainha Desgostosa do Submundo, veio até nós para nos colocar no centro deste Banquete pós-moderno onde o Amor foi degustado e ganhou bandeiras e seguidores!
Amor!
Eterno. Imortal. Fim que justifica todos os meios. Laço eterno que ata as almas e as arrasta vida após vida, que as leva juntas para o submundo do esquecimento da morte. Um instante de lembranças pelo qual vale sacrificar toda a humanidade!
Amor!
Uma simples palavra num mundo de mentiras ou uma das muitas verdades do mundo? Quem se desilude com o amor traz na alma um travo de amargura que transmuta em ironia o que os olhos desejam identificar como doçura. E talvez o remédio para o amor desiludido seja o mesmo amor, em qualquer de suas formas de manifestação.
Amor!
Uma procura incessante por aquele alguém que vai preencher as lacunas do coração. Um jogo onde a busca pode acabar se tornando maior do que o próprio objeto buscado. E talvez somente a distância consiga mostrar que mesmo que não seja imortal, posto que é chama, pode ser infinito, enquanto durar.
Amor!
Tão frágil que a simples exposição pode fazê-lo quebrar. Tão volúvel que os ventos da verdade podem fazê-lo mudar de direção. Tão assustador que sua revelação pode tremer corações que deveriam ser feitos de aço, e tornam os verbos amar e perder pertencentes à mesma conjugação.
Amar!
Enquanto todos falavam e defendiam os seus amores, esqueceram-se simplesmente de amar. Todos menos uma. Uma que sabe ou sente que amar é saltar no vazio e confiar em ser amparado. É enfrentar desafios e descobrir o que permanece encoberto. Amar é arriscar e sentir.
Pois, enquanto Isis, Tess Mercer, Oliver Queen e Clark Kent falaram de amor, Lois Lane simplesmente Amou!
por Chloe Sullivan
Nenhum comentário:
Postar um comentário